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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Brasileiros à base do grito

Quadro O grito de Independência, de Pedro Américo,1888,acervo do Museu Paulista da Universidade de São Paulo.

Liberdade e autonomia são sinônimos de Independência. O valor de estar desassociado de qualquer pessoa ou grupo dominador é uma conquista, que aos brasileiros, representa muita força na garganta: -"Independência ou morte!", gritou D. Pedro I.

Em 7 de Setembro de 1822, parado às margens do riacho Ipiranga,quando voltava de Santos, D. Pedro recebeu uma carta com ordens de seu pai para que voltasse para Portugal. José Bonifácio, em outra carta, aconselhava D. Pedro a romper com Portugal. A esposa do Príncipe, Maria Leopoldina de Áustria,também escrevera apoiando a decisão do ministro e advertindo: "O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece".

Romper com o pai e com a coroa portuguesa foi uma vitória pessoal para D. Pedro I. Mas, desde aquele dia até hoje, enfrentamos um processo contínuo de independência.

Há quem grite pela educação. Há gritos pela saúde dos menos favorecidos. Há gritos de fome, de esperança...Todos gritos diários de independência, não menos importantes que o famoso grito do Príncipe Regente.
É preciso ouvidos que ouçam estas vozes diárias que clamam por um país mais justo, sem corrupção, favorecimentos políticos, cargos indicados que provocam uma "dependência" velada entre os Três Poderes - através de trocas de favores.
Há berros pela independência dos veículos de comunicação e, principalmente, dos comunicadores - cheios de cunha e vinco politiqueiro.

Gritos em favor da verdade, fraternidade e desenvolvimento de um país.
Continuemos então, aos berros pela nossa verdadeira independência.

A belíssima letra do Hino da Independência é de Evaristo da Veiga e a música de Dom Pedro I, a seguir todas as estrofes:

1

Já podeis da Pátria filhos
Ver contente a Mãe gentil;
Já raiou a Liberdade
No Horizonte do Brasil
Já raiou a Liberdade
Já raiou a Liberdade
No Horizonte do Brasil

Refrão

Brava Gente Brasileira
Longe vá, temor servil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.


2

Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil,
Houve Mão mais poderosa,
Zombou deles o Brasil.
Houve Mão mais poderosa
Houve Mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil.

(Refrão)

3

O Real Herdeiro Augusto
Conhecendo o engano vil,
Em despeito dos Tiranos
Quis ficar no seu Brasil.
Em despeito dos Tiranos
Em despeito dos Tiranos
Quis ficar no seu Brasil.

(Refrão)

4

Ressoavam sombras tristes
Da cruel Guerra Civil,
Mas fugirão apressadas
Vendo o Anjo do Brasil.
Mas fugirão apressadas
Mas fugirão apressadas
Vendo o Anjo do Brasil.

(Refrão)

5

Mal soou na serra ao longe
Nosso grito varonil;
Nos imensos ombros logo
A cabeça ergue o Brasil.
Nos imensos ombros logo
Nos imensos ombros logo
A cabeça ergue o Brasil.

(Refrão)

6

Filhos clama, caros filhos,
E depois de afrontas mil,
Que a vingar a negra injúria
Vem chamar-vos o Brasil.
Que a vingar a negra injúria
Que a vingar a negra injúria
Vem chamar-vos o Brasil.

(Refrão)

7

Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil:
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Vossos peitos, vossos braços
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.

(Refrão)

8

Mostra Pedro a vossa fronte
Alma intrépida e viril:
Tende nele o Digno Chefe
Deste Império do Brasil.
Tende nele o Digno Chefe
Tende nele o Digno Chefe
Deste Império do Brasil.

(Refrão)

9

Parabéns, oh Brasileiros,
Já com garbo varonil
Do Universo entre as Nações
Resplandece a do Brasil.
Do Universo entre as Nações
Do Universo entre as Nações
Resplandece a do Brasil.

(Refrão)

10

Parabéns; já somos livres;
Já brilhante, e senhoril
Vai juntar-se em nossos lares
A Assembleia do Brasil.
Vai juntar-se em nossos lares
Vai juntar-se em nossos lares
A Assembleia do Brasil.

(Refrão)

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