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segunda-feira, 27 de abril de 2009

Na onda do IPI

Tornou-se uma febre a moda da redução do IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados. Publicitários e profissionais do marketing estão se deliciando com as possibilidades que a proposta de redução do imposto traz ao mercado. Claro que a política não perderia a carona, com tanta publicidade e divulgação em torno da sigla "I.P.I". Não tenho aqui informação de quanto já arrecadou comércio e indústria brasileiros desde anúncio da redução de IPI, mas é uma boa pauta para quebrar o exaustivo tema da "Crise Financeira Mundial".
E cada um defende seu próprio peixe, até o Deputado Federal José Paulo Tóffano (PV/SP) entrou na onda. Vice-presidente da Frente Parlamentar do Setor Coureiro-Calçadista e Moveleiro, Tóffano anuncia que pretende pleitear redução do imposto para o setor moveleiro.
A assessoria de imprensa do parlamentar divulgou em nota que Tóffano "vai pleitear a isenção ou redução temporária do IPI para a indústria moveleira, assim como já ocorreu com os automóveis e eletrodomésticos. O pedido foi encaminhado ao parlamentar pela Associação das Indústrias de Móveis do Rio Grande do Sul".

Os argumentos são que “o setor vem sofrendo com forte redução nas vendas, além de todas as dificuldades já trazidas pela crise financeira mundial. Tal medida viria a estimular o consumo de móveis, garantindo os postos de trabalho existentes”.

É reivindicação da associação que a concessão no imposto é necessária por um prazo de seis meses. Eles cobram também a equalização da alíquota existente do imposto em 5% para todo o setor moveleiro, promovendo a isonomia entre os produtos e a concorrência justa.
“É difícil falar em redução de tributos num momento em que o Governo Federal sofre até mesmo com queda na arrecadação. Mas para que as dificuldades não aumentem ainda mais, precisamos prestigiar as indústrias, sem medir esforços para que elas voltem a crescer e gerar empregos”, afirma Tóffano.

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