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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Meio Ambiente: Bocaina recebe R$150 mil para pesquisa em "fito tecnologia"


Kiko Danieletto(PV), secretária Dilma Pena, Umberto Semeneghini e Dep. Federal, Mendes Thame (PSDB) na assinatura do protocolo no Palácio dos Bandeiranres

Inédito em toda a América Latina o projeto de polimento, denominado “fito tecnologia”, poderá ser implantado em Bocaina (300 km da capital paulista). O projeto é desenvolvido por técnicos da Organização das Nações Unidas (ONU), com apoio do Instituto Internacional de Ecologia (IIE) de São Carlos, dirigido pelo professor-doutor José Galeria Tundizi.
O polimento da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Bocaina é o tratamento da água saída da estação, através do meio natural, de plantas gramíneas. A garantia aos estudos e pesquisa para implantação do projeto está firmada através do protocolo de intenções assinado na última quinta-feira, dia 30, pela Secretaria de Saneamento e Energia do Estado, a Companhia de Saneamento Básico do Estado e a Prefeitura de Bocaina. A cerimônia aconteceu às 11 horas no Palácio dos Bandeirantes, na Capital. Estiveram presentes a secretária Dilma Pena, o diretor da Sabesp, Umberto Cidade Semeghini, e o prefeito João Francisco Bertoncello Danieletto, o Kiko (PV). Está previsto que o projeto seja implantado ainda este ano no município.
O recurso, estimado em R$ 150 mil, virá da Secretaria de Saneamento e Energia do Estado. A Sabesp ficará responsável pela obra e gerenciamento.

Será construído um canal de concreto, em zig-zag , com plantas na saída da água da ETE, com finalidade de absorver o fósforo e o nitrogênio em excesso da água produzido pela estação da Sabesp.O excesso de fósforo e nitrogênio promove a mortalidade de peixes dos rios e prejudica a vida aquática - resultando na inibição da produção de oxigênio da água.
Dados da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB) apontam que a eficiência da ETE de Bocaina é de 78%. A construção do canal de polimento elevará a eficiência da estação ao índice superior a 90%.
Do córrego da Bocaina, a água que desembocada pela ETE segue para o rio Jacaré-Pepira, um dos menos poluídos do Estado.

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