Para os próximos cinco anos o calçado chinês sofrerá taxação para cada par que entrar no Brasil. A informação foi divulgada no início da noite desta quinta-feira pelo vice-presidente da Frente Parlamentar Calçadista, deputado federal José Paulo Tóffano (PV-SP). Nesta quinta-feira, o Comitê Executivo de Gestão (Gecex) se reuniu na capital federal, com a presença dos sete ministérios que têm direito a voto. A decisão, por unanimidade, foi a de manter uma taxação de US$13,85. Por se tratar de um ato unânime, a medida deve vigorar em caráter definitivo, ou seja, por cinco anos. O anúncio veio após intenso trabalho realizado pela Frente e pela Abicalçados nos últimos dias, sensibilizando os secretários dos sete ministérios que têm direito a voto na decisão final.
Em setembro do ano passado, com a realização de um amplo estudo técnico, ficou comprovada a prática de dumping, ou seja, concorrência desleal com o produto fabricado no Brasil. Assim, foi determinada a aplicação de uma taxa de US$12,47 sobre cada par produzido na China que entrasse no país. “Essa medida foi tão benéfica que conseguimos impedir que cerca de 30 milhões de pares fossem importados. Nesses últimos seis meses, recuperamos 15 mil postos de trabalho”, afirma Tóffano.
Entretanto, a taxação era em caráter provisório e não teria mais validade a partir do próximo dia oito de março. Para impedir prejuízos à indústria, várias reuniões foram realizadas ontem nos ministérios, com a participação de membros da Frente Parlamentar, integrantes do Governo Federal, além de prefeitos de pólos calçadistas, como Osvaldo Franceschi Jr, de Jaú, que representou o Estado de São Paulo.
Para José Paulo Tóffano, esse era o grande impulso que faltava para trazer novamente a confiança ao empresariado. “Estou certo de que o setor calçadista e toda a cadeia produtiva vão responder gerando emprego e renda. Avalio que o Governo Federal foi sensível ao direito que o setor tem de reverter essa concorrência desleal”, conclui.
Assessoria do deputado federal José Paulo Tóffano
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