Pensamos no diferente como excludente, e não assimilamos que a diferença é complementar. Assim, cabe refletir: Qual a cor da felicidade? Sonho tem cor? Por que a humanidade pensa em cores com diferenciação, quando deveria pensar em cores como complementares entre si. A variedade capaz de tornar infinita a gama de tons com a mistura inicial das cores primárias. Assim como uma pessoa conhece outra e mais outra, formando uma rede de pessoas e conhecimentos que se completam. A diversidade é fator de enriquecimento e valorização dos seres. Infelizmente a história, as ambições humanas e culturas exploratórias de poder, terras e seres, nos mostram o contrário. Visionário, o geógrafo e pensador Milton Santos disse em seu texto O Brasil da Globalização: "A globalização pretende ser homogeneizadora, como presença obrigatória em todos os continentes e lugares. E a promessa de construção de um mundo só estaria incluída nesse movimento. Todavia, tal pretensão até agora apenas renova disparidades e cria novas desigualdades, o que é devido à violência dos seus processos fundadores, todos praticamente indiferentes às realidades locais. A aplicação brutal de princípios gerais a situações tão diversas é criadora de desordem. Por isso mesmo, a globalização beneficia apenas uma parcela limitada de atores, enquanto causa transtornos e danos à maioria das empresas e das pessoas."
Felizmente, somos capazes de evoluir e vencer os desafios impostos por nossos semelhantes. É o que as jovens jornalistas Viviam Magalhães e Cristiane Oliveira apresentam na produção audiovisual VENCENDO PRECONCEITOS, elaborada para conclusão do curso de Comunicação Social na Fundação Educacional Dr. Raul Bauab, em Jaú - interior paulista (2010). A produção traz a escritora e poetiza Geni Mariano Magalhães, em depoimento emocionante, acompanhado do complemento de sociólogos, historiadores e pesquisadores do tema.
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